Hotel de plantas: mulher deixa carreira corporativa e abre negócio para cuidar de jardins Fim de ano, férias chegando, viagem marcada, malas prontas… mas e as plantas, quem cuida? No Espírito Santo, cuidar de plantas enquanto os donos estão viajando virou um negócio para a empresária Faby Sambati. A administradora deixou a carreira corporativa para viver uma vida mais leve e transformou o próprio apartamento em um hotel de plantas. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Natural do Paraná, Faby se mudou para o Espírito Santo durante a pandemia, após passar por um tratamento de saúde que resultou em um transtorno emocional pós-trauma. “Mexer com plantas foi um caminho que encontrei, terapêutico, para lidar com esse pós-trauma. Eu comecei a me conectar mais com elas, embora eu já tenha essa conexão, esse vínculo com a natureza desde criança”, contou. Formada em gestão de negócios, Faby atuava na área de operações de uma grande empresa no Paraná. A rotina era marcada por longas jornadas de trabalho e horas completamente dedicadas ao trabalho. Hotel de plantas: mulher deixa carreira corporativa e abre negócio para cuidar de jardins de viajantes no Espírito Santo Viviane Machado/ g1 Como o negócio surgiu Ela decidiu fazer uma transição de carreira e passou a se dedicar integralmente ao cuidado de plantas. A ideia da hospedaria surgiu depois que ela viajou por cerca de 12 dias, deixou as próprias plantas sem cuidados e, ao retornar, encontrou parte delas morta. “Me veio à mente imediatamente até por intuição que se isso acontecia comigo poderia acontecer com outras pessoas. Já tendo essa bagagem de gestão de negócios, eu fui atrás de fazer uma pesquisa e um plano de negócios para ver se isso realmente poderia se tornar um empreendimento”, explicou. O “Titia Ama e Cuida” foi fundado em 2022 e ganhou maior visibilidade cerca de um ano e meio depois, principalmente nas redes sociais. Hotel de plantas: mulher deixa carreira corporativa e abre negócio para cuidar de jardins de viajantes no Espírito Santo Viviane Machado/ g1 O nome do empreendimento surgiu de uma brincadeira entre amigas e a identidade visual foi desenvolvida com apoio de pessoas próximas. Atualmente, a hospedaria atende clientes que viajam por períodos que variam, em média, de 15 a 20 dias. LEIA TAMBÉM: EMPREENDEDORISMO: Menino autista encontra no cultivo de abelhas um caminho para a socialização ECONOMIA: Empreendedorismo e turismo de experiência colocam Vitória em destaque nacional na canoa havaiana Como funciona o serviço Plantas de pequeno e médio porte podem ser levadas até o espaço, onde passam por um protocolo de avaliação, limpeza e acompanhamento. Além da hospedagem, o negócio oferece outros dois serviços. Um deles é o atendimento domiciliar, quando a empresária vai até a casa do cliente para fazer a manutenção das plantas, indicado para vasos grandes ou em maior quantidade. O outro é o SOS Plantas, voltado para casos em que a planta apresenta sinais de doença e precisa de diagnóstico e orientação para recuperação. Hotel de plantas: mulher deixa carreira corporativa e abre negócio para cuidar de jardins de viajantes no Espírito Santo Viviane Machado/ g1 Segundo Faby, mesmo após a devolução das plantas, o acompanhamento continua. “Muitas vezes a pessoa acha que está tudo certo, mas não segue corretamente as orientações. Eu costumo pedir fotos depois de alguns meses para acompanhar a evolução”, explica. Para quem cultiva plantas em casa, a empresária reforça que a rega é um dos principais erros. “Não é quantidade de água, é observar a terra. A planta mostra quando precisa”, orienta. Sobre a mudança de carreira, Faby avalia que o maior ganho foi a qualidade de vida. “O trabalho com plantas exige raciocínio, mas de uma forma mais tranquila. Hoje eu encontrei um equilíbrio que não tinha no meio corporativo”, afirma. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo
Hotel de plantas: administradora deixa carreira corporativa e abre negócio para cuidar de jardins de viajantes no ES
Escrito em 24/12/2025
Hotel de plantas: mulher deixa carreira corporativa e abre negócio para cuidar de jardins Fim de ano, férias chegando, viagem marcada, malas prontas… mas e as plantas, quem cuida? No Espírito Santo, cuidar de plantas enquanto os donos estão viajando virou um negócio para a empresária Faby Sambati. A administradora deixou a carreira corporativa para viver uma vida mais leve e transformou o próprio apartamento em um hotel de plantas. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Natural do Paraná, Faby se mudou para o Espírito Santo durante a pandemia, após passar por um tratamento de saúde que resultou em um transtorno emocional pós-trauma. “Mexer com plantas foi um caminho que encontrei, terapêutico, para lidar com esse pós-trauma. Eu comecei a me conectar mais com elas, embora eu já tenha essa conexão, esse vínculo com a natureza desde criança”, contou. Formada em gestão de negócios, Faby atuava na área de operações de uma grande empresa no Paraná. A rotina era marcada por longas jornadas de trabalho e horas completamente dedicadas ao trabalho. Hotel de plantas: mulher deixa carreira corporativa e abre negócio para cuidar de jardins de viajantes no Espírito Santo Viviane Machado/ g1 Como o negócio surgiu Ela decidiu fazer uma transição de carreira e passou a se dedicar integralmente ao cuidado de plantas. A ideia da hospedaria surgiu depois que ela viajou por cerca de 12 dias, deixou as próprias plantas sem cuidados e, ao retornar, encontrou parte delas morta. “Me veio à mente imediatamente até por intuição que se isso acontecia comigo poderia acontecer com outras pessoas. Já tendo essa bagagem de gestão de negócios, eu fui atrás de fazer uma pesquisa e um plano de negócios para ver se isso realmente poderia se tornar um empreendimento”, explicou. O “Titia Ama e Cuida” foi fundado em 2022 e ganhou maior visibilidade cerca de um ano e meio depois, principalmente nas redes sociais. Hotel de plantas: mulher deixa carreira corporativa e abre negócio para cuidar de jardins de viajantes no Espírito Santo Viviane Machado/ g1 O nome do empreendimento surgiu de uma brincadeira entre amigas e a identidade visual foi desenvolvida com apoio de pessoas próximas. Atualmente, a hospedaria atende clientes que viajam por períodos que variam, em média, de 15 a 20 dias. LEIA TAMBÉM: EMPREENDEDORISMO: Menino autista encontra no cultivo de abelhas um caminho para a socialização ECONOMIA: Empreendedorismo e turismo de experiência colocam Vitória em destaque nacional na canoa havaiana Como funciona o serviço Plantas de pequeno e médio porte podem ser levadas até o espaço, onde passam por um protocolo de avaliação, limpeza e acompanhamento. Além da hospedagem, o negócio oferece outros dois serviços. Um deles é o atendimento domiciliar, quando a empresária vai até a casa do cliente para fazer a manutenção das plantas, indicado para vasos grandes ou em maior quantidade. O outro é o SOS Plantas, voltado para casos em que a planta apresenta sinais de doença e precisa de diagnóstico e orientação para recuperação. Hotel de plantas: mulher deixa carreira corporativa e abre negócio para cuidar de jardins de viajantes no Espírito Santo Viviane Machado/ g1 Segundo Faby, mesmo após a devolução das plantas, o acompanhamento continua. “Muitas vezes a pessoa acha que está tudo certo, mas não segue corretamente as orientações. Eu costumo pedir fotos depois de alguns meses para acompanhar a evolução”, explica. Para quem cultiva plantas em casa, a empresária reforça que a rega é um dos principais erros. “Não é quantidade de água, é observar a terra. A planta mostra quando precisa”, orienta. Sobre a mudança de carreira, Faby avalia que o maior ganho foi a qualidade de vida. “O trabalho com plantas exige raciocínio, mas de uma forma mais tranquila. Hoje eu encontrei um equilíbrio que não tinha no meio corporativo”, afirma. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

