Haddad diz que isenção de IR na PLR é legítima, mas prega cautela após pacote de R$ 30 bi O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como "absolutamente legítima" a reivindicação de trabalhadores e centrais sindicais pela isenção de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), pauta que recebeu sinalização positiva do presidente Lula (PL) durante o evento em que sancionou a lei que amplia a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil. Em entrevista ao Estúdio i nesta quarta-feira (26), o ministro indicou, contudo, que a medida não deve ser imediata, alertando para a necessidade de "estabelecer um ritmo" nas desonerações. "A partir do momento que você, até hoje, isentou o dividendo, por que a participação no lucro é tributada?", questionou. O ministro, contudo, afirmou que o governo acabou de anunciar um "passo muito maior", referindo-se à isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil. "O passo que a gente deu hoje é da ordem de R$ 30 bilhões. E foram oito meses de trabalho técnico de quatro secretários do Ministério da Fazenda para encontrar a fórmula de viabilizar o cumprimento da promessa", explicou Haddad. LEIA MAIS Lula sanciona isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil 'Há uma simpatia por debater a jornada de trabalho', diz Haddad 'Estremecimento momentâneo', diz Haddad sobre crise entre governo e Congresso Haddad evitou dar um prazo para a isenção da PLR, e reforçou a necessidade de responsabilidade fiscal da equipe econômica. "Não há problema em você defender teses que sejam justas. [...] O que eu estou aqui para dizer é o seguinte: tem um ritmo a ser estabelecido em que o papel da área econômica é viabilizar a sustentabilidade dessas propostas", afirmou. Segundo ele, o governo federal tem atendido demandas reprimidas, como o aumento real do salário mínimo e o ajuste na tabela do IR, mas precisa fazer isso "de forma ordenada". Há uma simpatia por debater a jornada de trabalho, diz Haddad
Haddad diz que isenção de IR na PLR é 'legítima', mas prega cautela após pacote de R$ 30 bi
Escrito em 26/11/2025
Haddad diz que isenção de IR na PLR é legítima, mas prega cautela após pacote de R$ 30 bi O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como "absolutamente legítima" a reivindicação de trabalhadores e centrais sindicais pela isenção de Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), pauta que recebeu sinalização positiva do presidente Lula (PL) durante o evento em que sancionou a lei que amplia a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil. Em entrevista ao Estúdio i nesta quarta-feira (26), o ministro indicou, contudo, que a medida não deve ser imediata, alertando para a necessidade de "estabelecer um ritmo" nas desonerações. "A partir do momento que você, até hoje, isentou o dividendo, por que a participação no lucro é tributada?", questionou. O ministro, contudo, afirmou que o governo acabou de anunciar um "passo muito maior", referindo-se à isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil. "O passo que a gente deu hoje é da ordem de R$ 30 bilhões. E foram oito meses de trabalho técnico de quatro secretários do Ministério da Fazenda para encontrar a fórmula de viabilizar o cumprimento da promessa", explicou Haddad. LEIA MAIS Lula sanciona isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil 'Há uma simpatia por debater a jornada de trabalho', diz Haddad 'Estremecimento momentâneo', diz Haddad sobre crise entre governo e Congresso Haddad evitou dar um prazo para a isenção da PLR, e reforçou a necessidade de responsabilidade fiscal da equipe econômica. "Não há problema em você defender teses que sejam justas. [...] O que eu estou aqui para dizer é o seguinte: tem um ritmo a ser estabelecido em que o papel da área econômica é viabilizar a sustentabilidade dessas propostas", afirmou. Segundo ele, o governo federal tem atendido demandas reprimidas, como o aumento real do salário mínimo e o ajuste na tabela do IR, mas precisa fazer isso "de forma ordenada". Há uma simpatia por debater a jornada de trabalho, diz Haddad