Roubo do Louvre: brasileira viu joias antes de serem levadas e estava a 2 metros de janela por onde entraram ladrões; veja relato

Escrito em 28/10/2025


Roubo do Louvre: brasileira estava a 2 metros de janela por onde entraram ladrões A estudante brasiliense Aline Lemos foi uma das poucas testemunhas do roubo milionário no Museu do Louvre, em Paris, que ocorreu em um domingo (19). Ela estava a cerca de dois metros da janela por onde os ladrões armados entraram na galeria Apolo, um dos salões mais luxuosos e históricos do museu. Em entrevista ao Fantástico, contou que estava filmando as vitrines e admirando as joias da sala no momento em que os bandidos arrombaram a janela. “Eu tava muito perto, a um metro da janela. Ouvi o barulho de pancada e depois o som de uma motosserra. Foi muito assustador”, contou em entrevista ao Fantástico. O assalto aconteceu por volta das 9h30, meia hora depois da abertura do museu. Os criminosos estacionaram um pequeno caminhão com uma escada mecânica em uma lateral pouco movimentada, subiram até a sacada da galeria e quebraram a janela. Em apenas quatro minutos, levaram nove joias da coroa francesa, avaliadas em cerca de R$ 50 milhões. Entre elas, o broche relicário da Imperatriz Eugênia, presente de Napoleão I. Aline relatou que turistas e funcionários foram retirados às pressas. “Os seguranças começaram a direcionar todo mundo para a entrada principal, embaixo das pirâmides. Depois abriram escadas de emergência e foi por uma delas que eu consegui sair”, disse. Roubo do Louvre: Quem são suspeitos presos de levar joias de museu Após o roubo, o museu fechou a galeria e transferiu as peças remanescentes para um cofre do Banco da França. Dois suspeitos foram presos em Paris: um homem com dupla cidadania francesa e argelina, detido no aeroporto Charles de Gaulle ao tentar embarcar para a Argélia, e outro francês. Ambos já eram conhecidos por participar de roubos sofisticados. Segundo a jornalista e pesquisadora Elane Sciolino, especialista na história do Louvre, o crime escancarou vulnerabilidades antigas. “Apenas 25% das salas mais importantes têm câmeras. Além disso, o museu é uma construção centenária, o que torna qualquer reforço de segurança um processo burocrático e demorado”, explicou. Sciolino também afirmou que a ferramenta usada para quebrar as vitrines é a mesma descrita em um manual interno de emergência do museu, levantando suspeita de um possível vazamento de informações. Dois homens são presos suspeitos de terem roubado joias do Louvre valendo R$ 550 milhões