Cadela é salva após ser picada por jararaca em morro de Santos Uma cadela, de aproximadamente dois anos, foi resgatada após ser picada por uma jararaca em um morro de Santos, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, o animal chegou em estado de choque ao hospital veterinário Viva Bicho, mas se recuperou após tratamento com soro antiofídico e teve a história compartilhada nas redes sociais da unidade (assista acima). Ao g1, o tutor Erick Lima de Melo contou que a cadela Luna foi picada enquanto estava em uma área de mata, próxima à casa onde vive no Morro da Nova Cintra. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. “Ela estava fazendo as necessidades dela e eu estava olhando bem na hora que tomou a picada. Ela já saiu passando a pata no focinho”, relembrou o homem. O tutor disse ter notado que a cadela havia sido atingida por duas presas e logo pensou no ataque de cobra, pois a família já viu jararacas na região. “Começou a inchar e eu já fiquei desesperado”, afirmou Erick, que logo levou Luna para atendimento no hospital veterinário Viva Bicho. Luna se recuperou de picada de cobra após tratamento com soro antiofídico Initial plugin text Socorro A auxiliar de veterinária Bianca Amires, de 23 anos, contou que a cadela chegou ao hospital veterinário com edema no rosto, bastante sangramento no nariz e respiração ofegante. “Chegou em quadro de choque, então ela estava com a pupila dilatada, tremores, não tinha interesse nenhum por alimentação, não ficava em pé, estava com bastante medo e dor”, informou a profissional. De acordo com ela, a equipe da emergência conseguiu adotar uma conduta médica rápida porque o tutor tinha a informação da espécie de cobra suspeita do ataque. Desta forma, os profissionais iniciaram o tratamento imediato com soro antiofídico. Luna foi tratada no hospital veterinário Viva Bicho após ser picada por uma cobra em Santos (SP) Divulgação/Viva Bicho Além do soro e exames de sangue, Luna passou por tratamento com antibiótico, anti-inflamatório e remédio para dor. “Em 24 horas, a gente já conseguiu ver uma grande diferença na questão da ferida. Então o focinho dela desinchou e ela parou o sangramento”, relembrou Bianca. Segundo a profissional, a cadela que havia chegado no dia 22 de novembro recebeu alta no dia 24 e seguiu com medicação, por meio de um tratamento assistido pela equipe de veterinários. Ao g1, o tutor contou que Luna só teve evolução desde que deixou o hospital. “Graças a Deus, ela foi melhorando. Como sempre foi bem tratada, a gente deu os remédios direitinho e ela já está quase 100%”, afirmou Erick, que levou o animal para consulta de retorno nesta quinta-feira (4). Luna ficou com edema no rosto após picada, mas se recuperou após tratamento. Viva Bicho e Erick Lima Orientações e riscos Em casos de ataques de cobras em animais, é muito importante que o tutor saiba qual a espécie responsável pela picada. “A gente sabe que não é fácil identificar uma cobra, então a gente sempre pede foto. [...] Isso acaba ajudando muito na questão do tratamento que a gente vai entrar para o paciente. Tanto com cobra, quanto também com picadas de aranha”, explicou Bianca. De acordo com ela, algumas picadas podem trazer sérias consequências ao organismo do cão, evoluindo até para óbito. Por isso é importante procurar um atendimento veterinário de emergência. "Um dos sintomas que pode ocorrer é um choque anafilático, que o veneno pode causar queda brusca da pressão arterial e dificultar a parte respiratória do animal. É um dos grandes motivos que pode vir a óbito”, lamentou a auxiliar e estudante de Medicina Veterinária. Além disso, a profissional explicou que a hemorragia e a necrose tecidual também são sintomas de picadas de animais peçonhentos e podem causar graves comprometimentos à saúde dos bichos. “O ideal é procurar um hospital veterinário 24 horas para fazer o primeiro atendimento. E é muito importante o hospital ter a estrutura para conseguir fazer esse tipo de tratamento, pois nem todos têm o soro”, finalizou. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Cadela é picada por jararaca e fica com o focinho inchado no litoral de SP; veja antes e depois
Escrito em 05/12/2025
Cadela é salva após ser picada por jararaca em morro de Santos Uma cadela, de aproximadamente dois anos, foi resgatada após ser picada por uma jararaca em um morro de Santos, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, o animal chegou em estado de choque ao hospital veterinário Viva Bicho, mas se recuperou após tratamento com soro antiofídico e teve a história compartilhada nas redes sociais da unidade (assista acima). Ao g1, o tutor Erick Lima de Melo contou que a cadela Luna foi picada enquanto estava em uma área de mata, próxima à casa onde vive no Morro da Nova Cintra. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. “Ela estava fazendo as necessidades dela e eu estava olhando bem na hora que tomou a picada. Ela já saiu passando a pata no focinho”, relembrou o homem. O tutor disse ter notado que a cadela havia sido atingida por duas presas e logo pensou no ataque de cobra, pois a família já viu jararacas na região. “Começou a inchar e eu já fiquei desesperado”, afirmou Erick, que logo levou Luna para atendimento no hospital veterinário Viva Bicho. Luna se recuperou de picada de cobra após tratamento com soro antiofídico Initial plugin text Socorro A auxiliar de veterinária Bianca Amires, de 23 anos, contou que a cadela chegou ao hospital veterinário com edema no rosto, bastante sangramento no nariz e respiração ofegante. “Chegou em quadro de choque, então ela estava com a pupila dilatada, tremores, não tinha interesse nenhum por alimentação, não ficava em pé, estava com bastante medo e dor”, informou a profissional. De acordo com ela, a equipe da emergência conseguiu adotar uma conduta médica rápida porque o tutor tinha a informação da espécie de cobra suspeita do ataque. Desta forma, os profissionais iniciaram o tratamento imediato com soro antiofídico. Luna foi tratada no hospital veterinário Viva Bicho após ser picada por uma cobra em Santos (SP) Divulgação/Viva Bicho Além do soro e exames de sangue, Luna passou por tratamento com antibiótico, anti-inflamatório e remédio para dor. “Em 24 horas, a gente já conseguiu ver uma grande diferença na questão da ferida. Então o focinho dela desinchou e ela parou o sangramento”, relembrou Bianca. Segundo a profissional, a cadela que havia chegado no dia 22 de novembro recebeu alta no dia 24 e seguiu com medicação, por meio de um tratamento assistido pela equipe de veterinários. Ao g1, o tutor contou que Luna só teve evolução desde que deixou o hospital. “Graças a Deus, ela foi melhorando. Como sempre foi bem tratada, a gente deu os remédios direitinho e ela já está quase 100%”, afirmou Erick, que levou o animal para consulta de retorno nesta quinta-feira (4). Luna ficou com edema no rosto após picada, mas se recuperou após tratamento. Viva Bicho e Erick Lima Orientações e riscos Em casos de ataques de cobras em animais, é muito importante que o tutor saiba qual a espécie responsável pela picada. “A gente sabe que não é fácil identificar uma cobra, então a gente sempre pede foto. [...] Isso acaba ajudando muito na questão do tratamento que a gente vai entrar para o paciente. Tanto com cobra, quanto também com picadas de aranha”, explicou Bianca. De acordo com ela, algumas picadas podem trazer sérias consequências ao organismo do cão, evoluindo até para óbito. Por isso é importante procurar um atendimento veterinário de emergência. "Um dos sintomas que pode ocorrer é um choque anafilático, que o veneno pode causar queda brusca da pressão arterial e dificultar a parte respiratória do animal. É um dos grandes motivos que pode vir a óbito”, lamentou a auxiliar e estudante de Medicina Veterinária. Além disso, a profissional explicou que a hemorragia e a necrose tecidual também são sintomas de picadas de animais peçonhentos e podem causar graves comprometimentos à saúde dos bichos. “O ideal é procurar um hospital veterinário 24 horas para fazer o primeiro atendimento. E é muito importante o hospital ter a estrutura para conseguir fazer esse tipo de tratamento, pois nem todos têm o soro”, finalizou. VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos