O papa Leão XIV durante coletiva de imprensa em voo, em 2 de dezembro de 2025 Alessandro di Meo/Pool via REUTERS O papa Leão XIV pediu nesta terça-feira (2) que os Estados Unidos priorizem o diálogo com a Venezuela antes de qualquer operação contra o território venezuelano. O pedido ocorre em meio ao aumento da tensão entre os dois países após a mobilização militar ordenada pelo presidente Donald Trump no Caribe. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp “É melhor buscar formas de diálogo, talvez pressão, até pressão econômica, mas buscando outra maneira de mudar, se for isso que os Estados Unidos decidirem fazer”, afirmou o pontífice durante a coletiva de imprensa no voo entre Beirute e Roma. Leão XIV disse ser contra qualquer solução violenta. Ele citou sinais contraditórios vindos de Washington. “Por um lado, parece que houve uma conversa por telefone entre os dois presidentes. Por outro, há esse perigo, essa possibilidade de alguma atividade, alguma operação, até mesmo de invadir o território da Venezuela. Eu não sei mais”, disse em espanhol. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O papa afirmou ainda que a Igreja tem buscado reduzir a tensão no país sul-americano. Os EUA realizaram desde setembro ataques letais contra embarcações que, segundo o governo norte-americano, transportam drogas no Caribe e no Pacífico. A administração Trump acusa Nicolás Maduro de liderar um cartel de narcotráfico. O governo da Venezuela nega e diz que o objetivo dos EUA é derrubar o presidente venezuelano e controlar o petróleo do país. Leão XIV encerrou nesta terça-feira a primeira viagem internacional como papa. Ele disse que planeja visitar a África em 2026 e estuda uma viagem futura à América Latina. LEIA TAMBÉM Governo Trump tem plano de contingência preparado se Maduro cair, diz Pentágono Lula liga para Trump e defende redução de tarifas sobre produtos brasileiros ainda sobretaxados 'Se a Europa quiser guerra, estamos prontos', diz Putin VÍDEOS: mais assistidos do g1
Papa Leão XIV pede que EUA busquem outras opções em vez de invadir a Venezuela: 'Talvez pressão econômica'
Escrito em 02/12/2025
O papa Leão XIV durante coletiva de imprensa em voo, em 2 de dezembro de 2025 Alessandro di Meo/Pool via REUTERS O papa Leão XIV pediu nesta terça-feira (2) que os Estados Unidos priorizem o diálogo com a Venezuela antes de qualquer operação contra o território venezuelano. O pedido ocorre em meio ao aumento da tensão entre os dois países após a mobilização militar ordenada pelo presidente Donald Trump no Caribe. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp “É melhor buscar formas de diálogo, talvez pressão, até pressão econômica, mas buscando outra maneira de mudar, se for isso que os Estados Unidos decidirem fazer”, afirmou o pontífice durante a coletiva de imprensa no voo entre Beirute e Roma. Leão XIV disse ser contra qualquer solução violenta. Ele citou sinais contraditórios vindos de Washington. “Por um lado, parece que houve uma conversa por telefone entre os dois presidentes. Por outro, há esse perigo, essa possibilidade de alguma atividade, alguma operação, até mesmo de invadir o território da Venezuela. Eu não sei mais”, disse em espanhol. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O papa afirmou ainda que a Igreja tem buscado reduzir a tensão no país sul-americano. Os EUA realizaram desde setembro ataques letais contra embarcações que, segundo o governo norte-americano, transportam drogas no Caribe e no Pacífico. A administração Trump acusa Nicolás Maduro de liderar um cartel de narcotráfico. O governo da Venezuela nega e diz que o objetivo dos EUA é derrubar o presidente venezuelano e controlar o petróleo do país. Leão XIV encerrou nesta terça-feira a primeira viagem internacional como papa. Ele disse que planeja visitar a África em 2026 e estuda uma viagem futura à América Latina. LEIA TAMBÉM Governo Trump tem plano de contingência preparado se Maduro cair, diz Pentágono Lula liga para Trump e defende redução de tarifas sobre produtos brasileiros ainda sobretaxados 'Se a Europa quiser guerra, estamos prontos', diz Putin VÍDEOS: mais assistidos do g1