Abertura do 9º Congreso Pan-Africano, em Lomé, no Togo, em 9 de dezembro de 2025. Divulgação Com o apoio do Brasil, países da África iniciaram nesta terça-feira (9) um congresso para discutir o fortalecimento das relações entre povos de origem africana e reivindicar mais protagonismo do continente no cenário internacional. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O Brasil foi o convidado de honra desta edição do encontro, o 9º Congresso Pan-Africano, e enviou uma delegação recorde para participar do evento, que acontece, em Lomé, capital do Togo, na África Ocidental. "A África já não é periférica, já não é silenciosa, é jovem, forte, aberta ao mundo e determinada a não ser mais moldada por outros", disse o ex-presidente de Togo e atual chefe do conselho de ministros do país, Faure Essozimna Gnassingbé, que abriu o congresso. 👉 O encontro ocorrerá ao longo da semana em Lomé, no Togo. Durante cinco dias, os participantes vão debater questões como: Justiça reparadora no combate ao racismo; A renovação do pan-africanismo; O fortalecimento do papel da África no cenário internacional; A reforma das instituições multilaterais; e A restituição do patrimônio cultural africano. "Cria uma nova perspectiva na agenda por reparação, não só no Brasil, mas em toda a América Latina, no Caribe e no mundo", disse o integrante da delegação brasileira, o babalawô Ivanir dos Santos. Santos disse achar que o encontro poderá moldar uma nova articulação entre os países da África e diáspora africana no Brasil. A delegação brasileira, composta por mais de cem pessoas — incluindo integrantes do movimento negro, representantes da sociedade civil e pesquisadores — também vai apresentar, ao longo do congresso no Togo, os resultados de uma conferência sobre a diáspora africana nas Américas, realizada em agosto em Salvador, na Bahia. Veja os vídeos que estão em alta no g1
Com Brasil como convidado de honra, países da África reivindicam protagonismo durante congresso pan-africano: 'não seremos mais moldados por outros'
Escrito em 09/12/2025
Abertura do 9º Congreso Pan-Africano, em Lomé, no Togo, em 9 de dezembro de 2025. Divulgação Com o apoio do Brasil, países da África iniciaram nesta terça-feira (9) um congresso para discutir o fortalecimento das relações entre povos de origem africana e reivindicar mais protagonismo do continente no cenário internacional. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O Brasil foi o convidado de honra desta edição do encontro, o 9º Congresso Pan-Africano, e enviou uma delegação recorde para participar do evento, que acontece, em Lomé, capital do Togo, na África Ocidental. "A África já não é periférica, já não é silenciosa, é jovem, forte, aberta ao mundo e determinada a não ser mais moldada por outros", disse o ex-presidente de Togo e atual chefe do conselho de ministros do país, Faure Essozimna Gnassingbé, que abriu o congresso. 👉 O encontro ocorrerá ao longo da semana em Lomé, no Togo. Durante cinco dias, os participantes vão debater questões como: Justiça reparadora no combate ao racismo; A renovação do pan-africanismo; O fortalecimento do papel da África no cenário internacional; A reforma das instituições multilaterais; e A restituição do patrimônio cultural africano. "Cria uma nova perspectiva na agenda por reparação, não só no Brasil, mas em toda a América Latina, no Caribe e no mundo", disse o integrante da delegação brasileira, o babalawô Ivanir dos Santos. Santos disse achar que o encontro poderá moldar uma nova articulação entre os países da África e diáspora africana no Brasil. A delegação brasileira, composta por mais de cem pessoas — incluindo integrantes do movimento negro, representantes da sociedade civil e pesquisadores — também vai apresentar, ao longo do congresso no Togo, os resultados de uma conferência sobre a diáspora africana nas Américas, realizada em agosto em Salvador, na Bahia. Veja os vídeos que estão em alta no g1

