Por que acusados de monitorar autoridades para matar pesquisaram carros SUV para cometer os crimes

Escrito em 28/10/2025

Por que acusados de monitorar autoridades para matar pesquisaram carros SUV para cometer os crime Integrantes do PCC pesquisaram carros SUV com sete lugares para “montar o armamento” dentro do veículo sem chamar atenção nas ruas. Segundo as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo, o grupo planejava assassinar autoridades do sistema prisional e do MP, entre elas o coordenador de presídios Roberto Medina e o promotor Lincoln Gakya,, do Gaeco. A escolha dos veículos fazia parte da estratégia para garantir mobilidade, espaço e fuga rápida após os ataques. No celular de um dos suspeitos, a polícia encontrou pesquisas por modelos de SUVs e fotos de veículos com compartimentos amplos, capazes de comportar até sete pessoas. O objetivo era realizar ataques simultâneos, com equipes divididas entre vigilância, execução e cobertura de fuga. As investigações indicam que a ordem para matar Medina e Lincoln Gakya, era a mesma que resultou no assassinato do ex-delegado Rui Ferraz Fontes, morto em setembro na Praia Grande após um mês de monitoramento. O plano foi descoberto após a prisão de Victor Hugo da Silva, o Falcão, responsável por vigiar Medina e sua esposa. Em seu celular, a polícia encontrou vídeos, mapas e áudios detalhando a rotina do casal e apontando vulnerabilidades na casa, como muros baixos e ausência de câmeras. Outro criminoso, Sérgio Garcia da Silva, o Messi, fazia o mesmo com o promotor Lincoln Gakiya,, chegando a mapear trajetos e marcar no celular a sede do Ministério Público. A operação de bloqueio foi deflagrada em 24 de outubro. Com 25 mandados de busca e apreensão cumpridos em sete cidades, a polícia conseguiu impedir os crimes e desarticular a nova frente de ações do PCC fora do sistema prisional, preservando a vida das autoridades que estavam sob monitoramento. Os investigadores também identificaram sobrevoos de drones nas residências das vítimas e mensagens trocadas entre os criminosos sobre a compra de fuzis calibre 5.56. Segundo a polícia, os ataques seriam executados de forma coordenada e orquestrada, com uso de carros grandes e fortemente armados. Esta semana a polícia desvendou um plano de bandidos do PCC para matar autoridades de São Paulo.