Jovem chamada de 'pobre' por morar em casa de madeira mostra obra da nova residência A construção da nova casa de Estéfane da Silva Gonçalves, conhecida como “Menina da Pecuária”, chamou atenção nas redes sociais. Moradora de Costa Marques (RO), a jovem, que já foi chamada de “pobre” por viver em uma casa de madeira, foi selecionada pelo programa Minha Casa, Minha Vida Rural e agora acompanha o andamento da obra. O programa é voltado a agricultores e agricultoras familiares de baixa renda em todo o país. Em Rondônia, a iniciativa é executada desde 2009 pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Agricultores(as) Familiares de Rondônia (Fetagro), em parceria com os sindicatos filiados. LEIA TAMBÉM: Jovem chamada de 'pobre' por morar em casa de madeira mostra obra da nova residência em alvenaria em RO Segundo a entidade, mais de 5 mil unidades habitacionais já foram construídas no estado ao longo dos últimos anos. De acordo com o secretário de Jovens e Comunicação da Fetagro, Wilians Santana, a criação do programa está ligada às reivindicações do movimento sindical rural. “Ele [o programa] nasceu com objetivo principal de levar uma moradia digna para os agricultores e agricultoras familiares do campo, das florestas e das águas que são de baixa renda, explicou. O Minha Casa, Minha Vida Rural tem como objetivo atender famílias do campo, das florestas e das águas que se enquadram nos critérios de baixa renda. Para participar do programa, os interessados precisam apresentar: documentação pessoal; Cadastro Único atualizado; comprovação de renda anual de até R$ 40 mil; estar em dia com as contribuições sindicais. As inscrições ocorrem a partir da publicação de editais pelo Ministério das Cidades. Após a habilitação da Fetagro como entidade organizadora, os sindicatos realizam a análise inicial da documentação dos candidatos e encaminham os dados para a federação. Em seguida, as informações são inseridas no sistema da Caixa Econômica Federal, responsável por validar os cadastros. Depois da aprovação, os beneficiários são informados e o programa entra na fase de execução. Do valor total destinado à construção, as famílias beneficiadas contribuem com 1%, além de arcar com a mão de obra e o madeiramento das residências. Após a assinatura dos contratos, têm início as etapas finais do processo. Durante a execução, também é desenvolvido o Projeto de Trabalho Social, que busca levantar o diagnóstico das famílias e ampliar o acesso a outras políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural e à geração de renda. Modelo da casa não pode ser alterado? Minha Casa Minha Vida Rural: programa ajudou jovem chamada de 'pobre' a construir casa Um vídeo publicado por Estéfane também chamou atenção ao explicar que não é permitido alterar a planta da residência construída por meio do programa Minha Casa, Minha Vida Rural (veja acima). A regra faz parte dos critérios estabelecidos pela política pública. No vídeo, a jovem afirma que o modelo da casa precisa seguir o projeto aprovado e que mudanças não são permitidas durante a execução da obra. A informação foi confirmada pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Agricultores(as) Familiares de Rondônia (Fetagro). De acordo com o secretário de Jovens e Comunicação da entidade, Wilians Santana, os projetos arquitetônicos seguem padrões definidos pelo programa. “A entidade organizadora, junto com os sindicatos, contrata o corpo técnico para desenhar os modelos arquitetônicos das habitações, que são pensadas da melhor forma possível a levar conforto a essas famílias beneficiárias e só são utilizadas depois da aprovação dos engenheiros da Caixa.” Segundo ele, durante o andamento do programa, os beneficiários não podem modificar o modelo da residência devido às exigências e regras estabelecidas. Alterações só são permitidas após um ano do encerramento da execução do programa. Atualmente, as residências construídas pelo Minha Casa, Minha Vida Rural têm 72 metros quadrados, com dois quartos, sala e cozinha conjugadas, banheiro social, área de lazer e lavanderia. Os imóveis seguem um padrão único durante a execução da obra. Estéfane da Silva Gonçalves em frente à obra de sua nova casa em alvenaria Reprodução/redes sociais
Minha Casa Minha Vida Rural: conheça o programa usado por jovem chamada de 'pobre' para construir a casa em RO
Escrito em 16/12/2025
Jovem chamada de 'pobre' por morar em casa de madeira mostra obra da nova residência A construção da nova casa de Estéfane da Silva Gonçalves, conhecida como “Menina da Pecuária”, chamou atenção nas redes sociais. Moradora de Costa Marques (RO), a jovem, que já foi chamada de “pobre” por viver em uma casa de madeira, foi selecionada pelo programa Minha Casa, Minha Vida Rural e agora acompanha o andamento da obra. O programa é voltado a agricultores e agricultoras familiares de baixa renda em todo o país. Em Rondônia, a iniciativa é executada desde 2009 pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Agricultores(as) Familiares de Rondônia (Fetagro), em parceria com os sindicatos filiados. LEIA TAMBÉM: Jovem chamada de 'pobre' por morar em casa de madeira mostra obra da nova residência em alvenaria em RO Segundo a entidade, mais de 5 mil unidades habitacionais já foram construídas no estado ao longo dos últimos anos. De acordo com o secretário de Jovens e Comunicação da Fetagro, Wilians Santana, a criação do programa está ligada às reivindicações do movimento sindical rural. “Ele [o programa] nasceu com objetivo principal de levar uma moradia digna para os agricultores e agricultoras familiares do campo, das florestas e das águas que são de baixa renda, explicou. O Minha Casa, Minha Vida Rural tem como objetivo atender famílias do campo, das florestas e das águas que se enquadram nos critérios de baixa renda. Para participar do programa, os interessados precisam apresentar: documentação pessoal; Cadastro Único atualizado; comprovação de renda anual de até R$ 40 mil; estar em dia com as contribuições sindicais. As inscrições ocorrem a partir da publicação de editais pelo Ministério das Cidades. Após a habilitação da Fetagro como entidade organizadora, os sindicatos realizam a análise inicial da documentação dos candidatos e encaminham os dados para a federação. Em seguida, as informações são inseridas no sistema da Caixa Econômica Federal, responsável por validar os cadastros. Depois da aprovação, os beneficiários são informados e o programa entra na fase de execução. Do valor total destinado à construção, as famílias beneficiadas contribuem com 1%, além de arcar com a mão de obra e o madeiramento das residências. Após a assinatura dos contratos, têm início as etapas finais do processo. Durante a execução, também é desenvolvido o Projeto de Trabalho Social, que busca levantar o diagnóstico das famílias e ampliar o acesso a outras políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural e à geração de renda. Modelo da casa não pode ser alterado? Minha Casa Minha Vida Rural: programa ajudou jovem chamada de 'pobre' a construir casa Um vídeo publicado por Estéfane também chamou atenção ao explicar que não é permitido alterar a planta da residência construída por meio do programa Minha Casa, Minha Vida Rural (veja acima). A regra faz parte dos critérios estabelecidos pela política pública. No vídeo, a jovem afirma que o modelo da casa precisa seguir o projeto aprovado e que mudanças não são permitidas durante a execução da obra. A informação foi confirmada pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Agricultores(as) Familiares de Rondônia (Fetagro). De acordo com o secretário de Jovens e Comunicação da entidade, Wilians Santana, os projetos arquitetônicos seguem padrões definidos pelo programa. “A entidade organizadora, junto com os sindicatos, contrata o corpo técnico para desenhar os modelos arquitetônicos das habitações, que são pensadas da melhor forma possível a levar conforto a essas famílias beneficiárias e só são utilizadas depois da aprovação dos engenheiros da Caixa.” Segundo ele, durante o andamento do programa, os beneficiários não podem modificar o modelo da residência devido às exigências e regras estabelecidas. Alterações só são permitidas após um ano do encerramento da execução do programa. Atualmente, as residências construídas pelo Minha Casa, Minha Vida Rural têm 72 metros quadrados, com dois quartos, sala e cozinha conjugadas, banheiro social, área de lazer e lavanderia. Os imóveis seguem um padrão único durante a execução da obra. Estéfane da Silva Gonçalves em frente à obra de sua nova casa em alvenaria Reprodução/redes sociais