Menos da metade de policiais do Bope e da Core utilizou câmeras corporais em megaoperação
Após 20 dias internado, um dos 15 agentes feridos na operação nos Complexos do Alemão e da Penha, em 28 de outubro, recebeu alta médica nesta segunda-feira (17).
📍 A Operação Contenção, deflagrada no dia 28 de outubro, reuniu cerca de 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar e resultou em 121 mortos, entre eles 4 policiais. Outros 113 suspeitos foram presos e 93 fuzis apreendidos, segundo balanço oficial.
No dia da ação policial, o sargento Carlos Alair da Costa Sales, de 41 anos, que é lotado Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), a tropa de elite da PM, foi atingido por um disparo de fuzil no ombro. Ele compunha o “Muro do Bope” — tática usada para encurralar os traficantes na Serra da Misericórdia.
A princípio, segundo a PM, a lesão parecia de baixo risco, mas o projétil atingiu uma artéria vital, provocando uma hemorragia.
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O sargento Alair ao lado do tenente-coronel Marcelo Corbage, comandante do Bope
Divulgação
Ainda de acordo com a PM, o quadro do militar evoluiu para uma parada cardiorrespiratória, e Alair chegou a ficar 17 minutos clinicamente morto.
O policial, que num primeiro momento foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte do Rio, foi transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, na Região Central, onde continuou o tratamento.
Após semanas de recuperação, Alair deixou o hospital de pé, consciente e emocionado. Na saída, foi recebido com aplausos e abraços de colegas de farda.
A PM disse o sargento passará por um processo de reabilitação antes de voltar à ativa.
Sargento do Bope ferido em megaoperação recebe alta; PM diz que ele ficou ‘17 minutos clinicamente morto’
Escrito em 18/11/2025