Anúncio foi feito durante a Assembleia Geral do Consórcio Nordeste. Gabriel Paulino/Secom A Chamada Nordeste selecionou 17 projetos do Piauí, para receberem R$ 10,9 bilhões em investimentos das instituições financeiras que participam da iniciativa. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (1º), durante a Assembleia Geral do Consórcio Nordeste, em Teresina, reunindo governadoras, governadores, autoridades federais e representantes de instituições parceiras. Os investimentos irão impulsionar o desenvolvimento econômico, social e tecnológico do estado. Participam da iniciativa o BNDES, BNB, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Finep, com a finalidade de apoiar projetos estruturantes em áreas estratégicas dos estados nordestinos: energias renováveis, descarbonização, data center verde, bioeconomia e automotiva. Ao todo, a Chamada Nordeste recebeu 245 propostas. “É um grande anúncio de investimentos nos estados nordestinos, a partir de uma articulação do Consórcio, aumentando o volume de crédito produtivo para empresas que investem na região. Essa é a principal bandeira que levantei ao longo da presidência que exerci, porque identifico esse ponto como sendo o que mais dificulta a redução das desigualdades regionais em relação ao Nordeste brasileiro. É o crédito produtivo para gerar mais emprego e renda para que a região possa se aproximar ainda mais da média nacional no que diz respeito à renda média, PIB per capita, aos indicadores socioeconômicos”, afirma o governador Rafael Fonteles, presidente do Consórcio Nordeste. Parceiro na iniciativa, o Banco do Nordeste aportou R$ 10 bilhões para investimentos em setores distintos no Nordeste. “São projetos de várias áreas: de produção e acumulação de energia, baterias, transição energética, de transporte, de biomassa, de infraestrutura. Esses projetos vão dar capacidade para a região atrair investimentos e desenvolver a região. Não existe desenvolvimento sem infraestrutura”, disse Hailton José Fortes, Superintendente de Clientes – Governo do Banco do Nordeste. Pautas deliberadas O encontro dos governadores marca um novo ciclo de integração interestadual, com anúncios de resultados, apresentação de estudos inéditos e definição de prioridades para 2026. Além disso, a agenda inclui a apresentação de estudos técnicos, entre eles análises sobre tendências de desenvolvimento regional e perspectivas de modernização do setor público. Também são firmados acordos de cooperação com instituições nacionais e internacionais, ampliando a rede de parceiros do Consórcio Nordeste em áreas como meio ambiente, planejamento, inovação, governança e desenvolvimento econômico. Durante o evento também houve a apresentação das Câmaras Temáticas, com detalhamento dos avanços e prioridades dos grupos técnicos que atuam em setores como educação, saúde, cultura, infraestrutura, clima e segurança pública. Foi apresentado o Relatório 2025 do Consórcio Nordeste, publicação que reúne indicadores, entregas e o balanço das iniciativas executadas durante o ano, incluindo políticas de cooperação interfederativa e projetos regionais.
Empresas do Piauí receberão R$ 10,9 bilhões para aplicar em áreas estratégicas
Escrito em 02/12/2025
Anúncio foi feito durante a Assembleia Geral do Consórcio Nordeste. Gabriel Paulino/Secom A Chamada Nordeste selecionou 17 projetos do Piauí, para receberem R$ 10,9 bilhões em investimentos das instituições financeiras que participam da iniciativa. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (1º), durante a Assembleia Geral do Consórcio Nordeste, em Teresina, reunindo governadoras, governadores, autoridades federais e representantes de instituições parceiras. Os investimentos irão impulsionar o desenvolvimento econômico, social e tecnológico do estado. Participam da iniciativa o BNDES, BNB, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Finep, com a finalidade de apoiar projetos estruturantes em áreas estratégicas dos estados nordestinos: energias renováveis, descarbonização, data center verde, bioeconomia e automotiva. Ao todo, a Chamada Nordeste recebeu 245 propostas. “É um grande anúncio de investimentos nos estados nordestinos, a partir de uma articulação do Consórcio, aumentando o volume de crédito produtivo para empresas que investem na região. Essa é a principal bandeira que levantei ao longo da presidência que exerci, porque identifico esse ponto como sendo o que mais dificulta a redução das desigualdades regionais em relação ao Nordeste brasileiro. É o crédito produtivo para gerar mais emprego e renda para que a região possa se aproximar ainda mais da média nacional no que diz respeito à renda média, PIB per capita, aos indicadores socioeconômicos”, afirma o governador Rafael Fonteles, presidente do Consórcio Nordeste. Parceiro na iniciativa, o Banco do Nordeste aportou R$ 10 bilhões para investimentos em setores distintos no Nordeste. “São projetos de várias áreas: de produção e acumulação de energia, baterias, transição energética, de transporte, de biomassa, de infraestrutura. Esses projetos vão dar capacidade para a região atrair investimentos e desenvolver a região. Não existe desenvolvimento sem infraestrutura”, disse Hailton José Fortes, Superintendente de Clientes – Governo do Banco do Nordeste. Pautas deliberadas O encontro dos governadores marca um novo ciclo de integração interestadual, com anúncios de resultados, apresentação de estudos inéditos e definição de prioridades para 2026. Além disso, a agenda inclui a apresentação de estudos técnicos, entre eles análises sobre tendências de desenvolvimento regional e perspectivas de modernização do setor público. Também são firmados acordos de cooperação com instituições nacionais e internacionais, ampliando a rede de parceiros do Consórcio Nordeste em áreas como meio ambiente, planejamento, inovação, governança e desenvolvimento econômico. Durante o evento também houve a apresentação das Câmaras Temáticas, com detalhamento dos avanços e prioridades dos grupos técnicos que atuam em setores como educação, saúde, cultura, infraestrutura, clima e segurança pública. Foi apresentado o Relatório 2025 do Consórcio Nordeste, publicação que reúne indicadores, entregas e o balanço das iniciativas executadas durante o ano, incluindo políticas de cooperação interfederativa e projetos regionais.